

Washigton Bruno da Silva, conhecido nas rodas de capoeira como o Mestre Canjiquinha, alegre, amigo, descontraido era o mestre canjiquinha, nasceu em 1926 e veio a falecerr em 1994, deixou muitos adtos da capoeira. Participou de varios filmes, foi goleiro do Ipiranga,criador do samango e um dos maiores tocador de berimbau.
deixou o mestre Roque que hoje ensina em salvador e vários alunos que hj formados, como o contra mestre Marcos Pita, batizado por ele como Pai de Santo, que desenvolve um trabalho no sudoeste da Bahianas cidades de Cordeiros, Condeúba e região. o mestre canjiquinha na sua trajetoria como capoeirista teve como seu mestre o famoso mestre aberre.
Jogador de capoeira onde ele mesmo falava " não sou angola nem regional, o que tocar eu danço"

Durante os anos 50, a capoeira dele na Liberdade atrai acadêmicos, artistas e jornalistas. Os etnólogos Anthony Leeds em 1950 e Simone Dreyfus em 1955 gravam o som dos berimbaus. O escultor Mário Cravo e o pintor Carybé, também capoeiristas, freqüentam o barracão. Mais tarde, a maior parte dos capoeiristas de nome afirmam ter ido na capoeira de Waldemar, na de Mestre Cobrinha Verde no bairro de Nordeste de Amaralina até na de Mestre Bimba.
De acordo com Albano Marinho de Oliveira (1956), o grupo da Liberdade começou a cantar demorados solos antes do jogo (hoje chamados ladainhas). O próprio Waldemar reivindicou, em depoimento a Kay Shaffer, ter inventado de pintar o berimbau. A fabricação e venda para os turistas de berimbau foi uma fonte de renda para mestre Waldemar.
Waldemar, como bom capoeirista, andou na sombra. Ficou discreto sobre suas atividades e breve em sua fala. Mal existem fotos dele antes de velho. Não procurou a fama e, apesar de seu notado talento de cantor e de tocador de berimbau, não integrou muito o mercado de espetáculo turístico. Também, a música que se escuta nas gravações de 1950 e 1955 é coletiva, sempre tendo, ao menos, um dialogo de dois berimbaus
Velho e impossibilitado de jogar capoeira e de tocar berimbau pela doença de Parkinson, Waldemar ainda aproveitou um pouco do movimento de resgate das tradições dos anos 1980, cantando em diversas ocasiões e gravando CD com Mestre Canjiquinha.
Professor de Judô durante cinco anos (1965 - 1970). Iniciou a Capoeira em 1968 com seu aluno de Judô, formado pelo Mestre Traíra.
Em 1970, passou a treinar com o Mestre Mello (Antônio Gonçalves de Mello, 1920 / +1990).
Em 1975 fundou o Grupo Angolinha na cidade de Porto Ferreira - SP. Em 1980 fundou a Academia Sindicato dos Eletricitários, onde permaneceu até 1987.
Em 1980, foi o 16º Mestre a assinar o Livro de Ouro da Federação Paulista de capoeira. Foi Secretário Geral da F.P.C. e no seu segundo mandato elegeu-se Presidente do Conselho Fiscal.
Criou o 1º Campeonato Folclórico Mestre Canjiquinha (1982 / 1983) para a F.P.C. e o 1º Campeonato Folclórico do Grupo. Levou o Grupo Angolinha a ser Tri-campeão Paulista deste campeonato em 1985 - 1987, além de ter conquistado vários outros Campeonatos e Festivais dentro e fora da Federação.
Em 1990 criou a Diretoria do Grupo Angolinha. Já em 1998 criou o Conselho Superior de Mestres (os cinco Mestres com maior período em atividade no Grupo).
Em 1985, criou a graduação de Estagiário (azul com a tarja branca) e em 1988, Contra-Mestre (trançado com a tarja branca) e a graduação Mirim.
Implantou o quadro de avaliação técnica, a filosofia, didática de aula, sistema de formatura e as regras do Grupo Angolinha.
Formou, quarenta e três alunos, entre eles: Costinha, Índio, Ouriço, Piedade, Siriema, Chico, Bem te vi, Samongo, Esquina, Travesseiro, Cabelo, Jatobá, Golero, Lampião, Amarelinho, Da Bahia, Raia, Raiz, Pastinha, Macuco, Chevette, Toco, Tico, Magoo, Gatinha, Pancada, Pipoca, Jabuticaba, Jaca, Pernalonga, Fuscão, Cenourinha, Tomate, Colibri, Sabiá, Apache, Curisco, Pele, Moita, Bolinha, Xerife e Angoleiro.